CUT-OFF
São muito utilizadas principalmente nas serralherias, caldeirarias e fundições para os cortes de perfis, esquadrias, massalotes e canais de fundição, etc.
São equipamentos bem simples e de relativo baixo custo operacional.
A intenção aqui é a de apenas passar nossa impressão pessoal sobre o comportamento dessa ferramenta, justificando nossa análise com as impressões e resultados obtidos nos testes. Se servir de balizamento a quem ainda não a experimentou, ótimo, mas recomendamos fortemente que utilizem e cheguem à suas próprias conclusões, quais gostaríamos muito de conhece-las.
Escreva nos comentários o que achou dele! 😉
Vamos lá então:
https://devirwinbr.sbdinc.com/tools/discos-abrasivos/disco-de-corte-metalmax
A primeira tarefa foi comprovar os recursos que o fabricante aponta em seu website como virtudes do produto. Vamos falar sobre cada um deles:
Sem dúvida é uma grande vantagem. Nada mais irritante do que ter que parar para trocar o disco no meio do corte, em função de o disco haver perdido o alcance por conta de seu desgaste. Mas isso não é tudo. Outro benefício é a manutenção da velocidade de corte, ou velocidade periférica, que está em função da rotação e do diâmetro do disco. Em abrasivos convencionais, conforme o diâmetro diminui, menor a velocidade periférica e consequentemente o maior desgaste e geração de poeira.
Ajuda muito realmente. Mas nem por isso deve o operador deixar de usar todos os EPI's adequados e necessários para este tipo de operação. Teremos aqui no Blog um capítulo inteiro dedicado exclusivamente à Segurança no Manuseio e Uso de Ferramentas Abrasivas.
Não faz muito tempo, os discos abrasivos convencionais, fabricados com resinas orgânicas, tiveram sua data de validade estendida de 2 para 3 anos desde a fabricação. Porém a forma com que é armazenado, tanto nos locais de distribuição como e principalmente nos de utilização, impacta diretamente em sua vida útil. Ponto positivo para o MetalMax.
Entretanto nos deparamos com alguns aspectos, que podem ser negativos dependendo das necessidades ou mesmo expectativas de cada usuário, que creio valha mencionar:
- O tempo gasto por corte é bastante alto, se comparado a um disco abrasivo convencional.
- O nível de ruído é muito mais elevado e agudo. (em breve iremos medir essa diferença com um decibelímetro e atualizaremos aqui.)
- O corte não é limpo. Há muita geração de rebarba.
- Não há um amortecimento ou dissipação das vibrações e impactos de alta frequência geradas durante o corte
- Há uma maior geração de calor a ponto de surgirem algumas queimas e manchas superficiais, o que também contribui para o aumento das rebarbas.
- Claro que se deve sempre considerar o custo x benefício, entretanto seu preço de aquisição ainda é elevado.
CONCLUINDO
Sempre afirmei que, em se tratando de ferramentas abrasivas, há sempre um "toma lá - dá cá", uma relação de troca direta entre virtudes e benefícios versus defeitos e perdas. Isso fica ainda mais evidente em um disco multipropósito como o MetalMax, e acima temos todas as justificativas para tal afirmação.
Se devemos ou não utiliza-lo em nossas tarefas, é questão que deve ser respondida pela análise de todos os prós e todos os contras apresentados, para que quando colocados na balança, possamos mensurar se vale a pena ou não. Simples assim.
No meu caso, é um disco que tenho em minha mala de ferramentas para a execução de algum serviço externo, onde não tenha a certeza de qual material ou condição irei encontrar pela frente. Já para o uso na oficina, prefiro outros específicos para cada necessidade.